The Legend of Zelda: Link’s Awakening é um remake de ação-aventura do game boy feito para Switch. Desenvolvido pela Grezzo e publicado pela Nintendo, tudo começa quando Link naufraga em uma ilha misteriosa (Koholint) e é resgatado por Marin.
Em Link’s Awakening, ao acordar ele descobre o que aconteceu e recupera seu escudo (que possuía seu nome). Retornando ao ponto inicial, Link recupera sua espada, uma coruja aparece e revela instruções para sair da ilha, dando início a essa “nova” aventura.
O Game original foi lançado em 1993 e após 26 anos voltamos a Koholint. Mas se contarmos o DX relançado para GBC com uma color dungeon extra em 1998, então são 21 anos.
O que esperar do remake de Link’s Awakening?
Umas das coisas mais impressionantes no trabalho da Grezzo é a fidelidade ao original. Tudo nesse remake está no mesmo local: plantas, árvores, os “cocos” na praia.
Os gráficos em 2D também estão fantásticos, porém, em alguns momentos, devido ao número de inimigos ou algo acontecendo na tela, é possível notar uma queda de frame rate.
Uma novidade do jogo é que The Legend of Zelda: Link’s Awakening não possui mais transições de tela; Vamos de uma ponta a outra no mapa direto sem pausas. No entanto, como não acontece no original, você vê tudo ao redor nas extremidades da tela com um efeito desfocado.
O remake para Nintendo Switch do Link’s Awakening também traz algumas outras diferenças do jogo original. Primeiro tivemos as adições de corações extras: ao invés de 12 pedaços (3 corações) como no original, agora temos 32 (8 corações); Depois temos as seashells, que eram 20 e agora são 50 no remake. Porém o remake conta com o seashells sensor, que emite um sinal sonoro quando estamos próximo de uma seashell, e isso facilita bastante a busca; Outras diferenças é que a espada agora se chama espada Koholint; Possuímos 3 Faery Bottles, que não estavam presentes na versão original; E temos também a adição de mini games como a Chambers Dungeon, onde você pode recriar algumas dungeons e coletar itens extras.
Veredito
De modo geral é notável o trabalho aplicado ao tratamento do jogo, onde os efeitos das águas e tudo ao seu redor é uma grande revisão mais vívida do game original. Quem nunca jogou o título dos anos 90 provavelmente vai ficar deslumbrado agora ao visitar Koholint pela primeira vez. E o remake da trilha sonora também está excelente, com trilhas orquestradas que nem parecem as mesmas de 26 anos atrás.
Por fim, Link’s Awakening é uma excelente pedida para o Switch com seus gráficos melhores e lindos, elementos do jogo exatamente no mesmo local do original, jogabilidade renovada, trilha sonora orquestrada e diversas novidades que com certeza irão entreter fãs antigos e novos da série.
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Jorge Lopes é professor de sociologia, redator do Newb to Hero, gamer, geek, cervejeiro e viciado em animes. A paixão por games vem desde criança e provavelmente irá até a terceira idade.